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domingo, 14 de outubro de 2012

Posição do PSTU sobre o segundo turno das eleições em Fortaleza

Antes de qualquer coisa, queremos agradecer aos que, a despeito da força do capital que alimenta as máquinas eleitorais, depositaram um voto de confiança em nosso programa por uma Fortaleza para os trabalhadores. Cada voto que recebemos tem a função de fortalecer a nossa tática para o próximo período, que é a de fazer frente a uma nova ofensiva que os patrões e os governos preparam contra a classe trabalhadora. Dito isso, queremos externar a nossa posição sobre o segundo turno.

Como se fosse pouco a utilização da máquina pública para reforçar os seus frágeis músculos políticos, os dois candidatos governistas ainda tiveram a seu favor uma postura ativa dos institutos de pesquisa. Essa combinação, decerto, contribuiu decisivamente para levar Elmano e Roberto Cláudio ao segundo turno.

Trata-se, de fato, de uma nova eleição. Nesse segundo tempo eleitoral, os trabalhadores não têm alternativa. O que se apresenta como tal, efetivamente, não passa de dois lados de uma mesma medalha.
Roberto Cláudio é o candidato de uma oligarquia, que já controla o governo estadual, e que, no comando da Prefeitura de Fortaleza, é promessa de mais repressão aos que lutam, conforme se verificou em episódios em que a força de segurança pública atuou violentamente, a exemplo das greves dos professores e trabalhadores rodoviários.

Elmano de Freitas, cuja trajetória está originalmente ligada aos movimentos sociais, tem enorme responsabilidade em todo esse processo. Ao lado de Luizianne e do seu partido, o PT, ajudou a criar uma ilusão nas massas de que a família Ferreira Gomes era uma “força progressista”, que poderia ser aliada do povo em seus embates. O Partido dos Trabalhadores, inclusive, ocupa cargos estratégicos no governo Cid Gomes e, passada a eleição, não está descartado do horizonte político que os dois lados que agora se enfrentam novamente se harmonizem à volta de um projeto unificado.

Sem dúvida, o balanço que temos dos agrupamentos políticos que sustentam os dois candidatos é bastante categórico: como governos, se enfrentam com os que lutam por salário, emprego, moradia, saúde, educação e transporte público de qualidade. Por que, então, agora seria diferente? Um lado governa o Ceará; outro governa Fortaleza. Mais que isso: ambos administram para os ricos e suas campanhas são financiadas pelos mesmos grandes grupos econômicos.

A partir dessa análise, compreendendo que nenhum dos dois candidatos é opção para classe trabalhadora, o PSTU orienta seus militantes e filiados, assim como os seus simpatizantes, a anularem o voto nesse segundo turno.

Fortaleza, 14 de outubro de 2012

Francisco Gonzaga 
(Presidente do Diretório Estadual do PSTU)

Um comentário:

  1. Camaradas, eis uma sugestão: criem uma página no vosso blog destinada a exibir a rede de blogs do PSTU. É muito válido!

    Abraços!

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