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domingo, 8 de setembro de 2013

Fortaleza: um grito pelo fora Cid Gomes

Ato convocado pelo + Pão - Circo reuniu milhares de jovens
     No dia 7 de setembro, milhares de jovens e trabalhadores saíram às ruas de Fortaleza. Enganou-se quem achou que os protestos seriam para defender uma pauta conservadora e para reivindicar a volta dos militares. Ao contrario: as manifestações do “dia da independência” foram continuidade das jornadas juninas que exigiram centralmente dos governos educação, saúde, passe livre e melhores das condições nos transporte. 
     Dois atos aconteceram simultaneamente: o tradicional Grito dos Excluídos e outro ato organizado pela juventude.  Os dois atos tinham algo em comum: o Fora Cid Gomes. Os desmandos do Governador do Ceará estão gerando na população cearense uma forte indignação. Enquanto o Estado Nordestino sofre uma das piores secas da história e o governador gasta com lagosta, caviar e está construindo um aquário que custará R$ 350 milhões. Para atender os interesses dos empresários, o governador tem promovido milhares de remoções, expulsando a população de suas casas. 
     Como fez nos protestos durante a copa das confederações, o governador se escondeu e mandou a polícia massacrar os manifestantes. Cid Gomes não compareceu ao desfile oficial, mostrando fraqueza política e medo dos protestos. Além disso, ao enviar um contingente de policiais desproporcional ao número de manifestantes, premeditou uma agressão covarde contra jovens que exerciam o direito de protestar. Batalhão de Choque, Cavalaria, Polícia Rodoviária Estadual e o Ronda foram utilizados para reprimir e criar pânico entre jovens que na sua grande maioria estavam participando da primeira vez de um ato público. A utilização massiva de bombas de gás e bala de borracha feriram centenas de manifestantes e transformaram a Aldeota numa praça de guerra. 
     O poder judiciário também é responsável pela agressão covarde dos manifestantes. A decisão que permitiu a prisão de jovens mascarados serviu como uma carta branca para Polícia Militar agir de maneira livre e criminosa. O Ministério Público, que pediu ao poder Judiciário tal decisão, deve agora investigar e exigir a punição da conduta da polícia e do seu comandante e chefe, o governador Cid Gomes. 
     O covarde governador do Ceará insiste em se comportar como um coronel abusando de autoridade e querendo calar na marra quem se levanta contra as injustiças no nosso Estado. Porém, cassetete, bala de borracha e gás de pimenta não diminuíram a disposição de luta de jovens e trabalhadores que entraram em cena no mês de junho. Agora precisamos continuar as manifestações e exigir o Fora Cid Gomes.

Participação do PSTU no Grito dos Excluídos

2 comentários:

  1. ATÉ QUANDO VAMOS NOS CALAR E NOS CONFORMAR COM TANTAS BARBÁRIES DESTE DITADOR GOVERNO FERREIRA GOMES !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!FORA !!!!!!!!!!!!!

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  2. neo coronelismo... um nojo!!! acorda ceará.

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