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quinta-feira, 11 de julho de 2013

Aliança entre estudantes e trabalhadores do campo e da cidade marcaram o 11J em Fortaleza

Por Camila Chaves

Tão logo o dia 11 de julho amanheceu na capital cearense, estudantes, militantes e sindicalistas ganharam as ruas tendo em mente o importante papel de mobilizar as trabalhadoras e trabalhadores para participar do Dia Nacional de Greves, Paralisações e Manifestações de Rua, convocado pela CSP Conlutas (Central Sindical e Popular).

Dos canteiros de obras à Praça Portugal, a tarefa foi de convencimento político sobre a importância de parar o dia de trabalho e ir às ruas lutar para se obter conquistas. Na construção civil, as obras dos principais empreendimentos imobiliários foram paradas e os operários abandonaram seu local de trabalho para se unir, em passeata, aos trabalhadores do campo e à juventude.

Reivindicações específicas

Ao todo, cerca de 3 mil pessoas, entre operários e ativistas do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Movimento dos Conselhos Populares (MCP) e  Assembleia Nacional de Estudantes – Livre (ANEL), seguiram em marcha até a Prefeitura, onde  se juntaram aos servidores públicos federais e militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Uma comissão entregou ao prefeito Roberto Cláudio uma pauta de reivindicações.

Quatro pontos integraram a carta com as reivindicações feitas à prefeitura de Fortaleza: a redução imediata da passagem de ônibus e abertura das contas das empresas; o fim das remoções motivadas por megaeventos como a Copa do Mundo; abertura dos postos de saúde no terceiro turno; e a confecção imediata das carteiras estudantis pagas pela prefeitura e com garantia do repasse para as entidades do movimento estudantil.

Ato unificado

A passeata seguiu até a Praça do Ferreira, onde se unificou com o ato das demais centrais sindicais. Lá, a CSP Conlutas interveio declarando-se contra o plebiscito sobre a reforma política proposta pela presidenta Dilma (PT). “Esse plebiscito é, na verdade uma tentativa de manobra do governo contra as mobilizações que vem sacudindo o país e arrancando, nas ruas, uma série de conquistas”, afirmou Zé Batista, da Executiva Estadual da Central Sindical e Popular.

O Sindicato da confecção feminina e oposições como a dos vigilantes e dos bancários participaram da mobilização convocada pela CSP Conlutas. Além dessas, outras entidades também filiadas à central realizaram manifestações em torno do dia nacional, entre elas, paralisações dos terminais rodoviários do transporte urbano e metropolitano e dos serviços no Hospital Instituto Dr. José Frota (IJF).

Nossa defesa

No 11J de Fortaleza, o PSTU levou às ruas o “Fora, Cid Gomes!”, devido às já inúmeras demonstrações sobre sua incapacidade de governar sem a truculência habitual e de ouvir as reivindicações dos trabalhadores e da juventude. O atual governador e sua família utilizaram a polícia de choque contra professores em 2011 e contra a juventude nas mobilizações ocorridas em junho deste ano. A palavra de ordem teve adesão entre a juventude e os trabalhadores nos fazendo compreender que chegou o momento de os movimentos sindical, popular e estudantil organizarem uma verdadeira campanha pela saída de Cid Gomes.

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