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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Terminais rodoviários parados e manifestação de rua marcam dia nacional de paralisações


Camila Chaves, de Fortaleza

     Aquele que poderia ter sido um dia comum na rotina de milhares de trabalhadoras e trabalhadores cearenses transformou-se num importante dia de reflexão e manifestação de muita indignação. Além da adesão de categorias como a da construção civil e do serviço público federal, a paralisação do transporte urbano desencadeou a parada das atividades de diversas outras categorias. Em todo os terminais da cidade, assim como na rodoviária Engenheiro João Tomé, os ônibus foram parados durante o período da manhã e liberados no início da tarde. 


     De modo geral, a população mostrou-se disposta a compreender a importância do que naquele dia acontecia em todo o país: aproximavam-se dos carros de som para ouvir as intervenções, pediam materiais como panfletos e adesivos e, em alguns casos, pediam espaço para expressar apoio e indignação diante dos descasos dos governos de Roberto Cláudio e Cid Gomes (ambos PSB).
     Essas ações de paralisação foram organizadas pela CSP Conlutas (Central Sindical e Popular), com o apoio da militância do PSTU, Consulta Popular e Assembleia Nacional de Estudantes – Livre (ANEL), como parte do Dia Nacional de Paralisações, convocado pelas centrais sindicais. Entidades da base da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e movimento popular se incorporaram ao ato de rua.


     Cerca de 2 mil pessoas participaram da manifestação que saiu da Praça da Bandeira, cortando ruas e avenidas até chegar à Prefeitura Municipal. Foi formada uma comissão com o objetivo de questionar o andamento da pauta de reivindicações entregue no dia 11 de julho. Contudo, alegando que o prefeito não estava presente, a Prefeitura propôs um representante para recebimento da comissão, o que não foi aceito pelos manifestantes. 
     Tendo parado as ruas e a produção, para nós do PSTU o 30 de agosto serviu para reforçar que não deve haver nenhuma confiança nos governos municipal, estadual e federal e que, principalmente, segue a disposição de luta da juventude e dos trabalhadores. Em Fortaleza, as entidades que participaram do dia de lutas agora se preparam para organizar ações unificadas para o 7 de setembro, quando acontece em todo o país o Grito dos Excluídos. Eis o próximo passo.


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